Jardim Alegre recebe Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

A prefeita de Jardim Alegre, Neuza Pessuti Francisconi, recebeu da empresa Saraiva Topografia, o Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. A entrega do documento foi realizada, na quinta-feira, dia 31 de julho, pelos engenheiros agrônomos Newton Saraiva dos Santos e Eliane Bittencourt Santos. Segundo o engenheiro agrônomo Newton Saraiva dos Santos, o Plano de Gerenciamento disciplina a destinação e tratamento dos resíduos produzidos no município de Jardim Alegre. Desde o domingo, 3 de agosto, conforme a Lei 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios brasileiros devem ter um plano elaborado, além do local correto para a destinação do lixo produzido pela população. Os chamados lixões a céu aberto não serão mais permitidos. Santos disse que Jardim Alegre está um passo a frente de outros municípios da região, uma vez que, além do plano elaborado em tempo hábil, o município desenvolve ações também previstas na política nacional, como a coleta seletiva e reciclagem dos resíduos, que é realizada por uma associação de catadores, e a destinação correta de rejeitos que é feita em aterro sanitário próprio e licenciado, há cerca de dois anos. “O Plano de Gerenciamento disciplina a destinação correta do chamado lixo perigoso, como pilhas, baterias, pneus e medicamentos”, exemplificou. Neuza Pessuti reforçou que o município está se esforçando para cumprir a legislação e a elaboração do Plano de Gerenciamento é um passo importante para conseguir esse resultado. “Agora, com esse instrumento em mãos, será mais fácil para que possamos desenvolver outras ações em prol do meio ambiente”, comentou a prefeita. A intenção da administração municipal é realizar uma reunião com vereadores, lideranças comunitárias e religiosas, e com membros da comunidade para apresentar o Plano de Gerenciamento e explicar a população quais as mudanças que ocorreram com esse documento. Neuza Pessuti lembrou que o município de Jardim Alegre aderiu ao Consórcio de Municípios que devem contratar uma empresa que dará a destinação correta dos resíduos sólidos que não podem ser recicláveis ou reaproveitáveis – o chamado rejeito. No entanto, a exigência terá um ônus para os municípios, que terão que realizar o transporte para o local de transbordo de rejeitos, enquanto não é construída uma central de recebimento dos resíduos na região